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Professores e alunos fazem homenagem ao cadáver desconhecido na São Leopoldo Mandic – Araras

“Reflexão em Homenagem ao Cadáver Desconhecido” é uma atividade de humanização em saúde realizada na Faculdade São Leopoldo Mandic – Araras, por professores e alunos da primeira turma do curso de graduação em Medicina. O objetivo é sensibilizar os estudantes para ajudá-los a pensar sobre a manipulação dos corpos que são doados para a Faculdade. A cerimônia aconteceu no dia 7 de novembro e foi organizada pelo NAPED (Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Experiência Docente) e os professores de anatomia da SLMANDIC – Araras.

A cerimônia foi aberta pelo Dr. Fabio D’ Alexandri, diretor da São Leopoldo Mandic – Araras. Em seguida, Fabíola Holanda Barbosa Fernandez, professora do Núcleo de Formação Geral e Coordenadora do NAPED – ARARAS, falou sobre humanização em saúde e o papel do NAPED. “Queremos que os alunos reflitam sobre a importância de considerarem que o corpo que eles manipulam nas aulas de anatomia são de pessoas que também já viveram, sonharam, tiveram desejos e sentimentos e sentiram dor. Agora, aqueles corpos estão ali expostos para que eles possam manipular e estudar. É preciso que se tenha respeito com o cadáver”, afirmou a professora Fabíola.

O Dr. Eduardo Scabora, coordenador da disciplina de Anatomia, explicou para os alunos como os cadáveres chegam à Faculdade e como é feito o preparo deles para que possam ser manipulados nas aulas. E o Dr. Wilson Maxmilliano, docente das disciplinas de Bioética e Relação Médico, Paciente, Família e Comunidade, enfatizou o cuidado que é preciso ter com a formação humanizada do médico e com a manipulação dos cadáveres.

Todos os alunos e professores presentes na cerimônia fizeram a Oração ao Cadáver Desconhecido, que há muitos anos é uma tradição nas faculdades de Medicina do país. Na São Leopoldo Mandic, todos os laboratórios de Anatomia têm uma placa com esta oração:

“Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente. Tu que tivestes o teu corpo perturbado em seu repouso profundo pelas nossas mãos ávidas de saber, o nosso respeito e agradecimento “.

A oração ao cadáver desconhecido foi escrita por Carl Rokitansky, um médico patologista que nasceu na Áustria, em 1804, e supervisionou cerca de 70.000 necropsias, executando 30.000 delas no Instituto de Patologia, em Viena. É uma forma de homenagear aqueles que cederam seus corpos para o aprendizado de estudantes da área da saúde.

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